Todos os anos, mais de 40 mil crianças brasileiras ficam órfãs de pelo menos um dos país.
Dados de levantamento dos Cartórios de Registro Civil do país revelam que, em média, 43,9 mil crianças e adolescentes de até 17 anos perdem pai, mãe ou ambos todos os anos.
Isso considerando os registros desde 2021 – foi só a partir daquele ano que foi possível fazer essa análise, depois que a inclusão do CPF dos pais no registro de nascimento dos filhos passou a ser obrigatória.
Segundo os dados consolidados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais, em 2021 41.147 crianças e adolescentes ficaram órfãos de pelo menos um dos pais em todo Brasil.
Em 2022, foram 39.411 jovens. Em 2023, a situação envolveu 47.813 crianças e adolescentes e este ano, até o mês de outubro, houve o registro de pouco mais de 47 mil e 400 casos do tipo – são, ao todo 34 mil, 730 órfãos de pelo menos um dos pais no período de 2021 a 2024.
Anualmente, cerca de 800 dessas crianças perdem tanto pai como a mãe. Ainda segundo o levantamento, entre as causas de mortes dos paus de órfão, algumas das mais comuns a Covid, especialmente em 2021, problemas no coração, pneumonia, AVC e sepse.
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