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Janaína Farias destaca programas sociais e a diminuição da pobreza no Brasil

A pobreza e a extrema pobreza no Brasil atingiram em 2023 seus menores índices desde 2012, afirmou nesta quarta-feira (25), em Plenário, a senadora...

25/04/2024 12h04
Por: Redação Fonte: Agência Senado
 - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
- Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A pobreza e a extrema pobreza no Brasil atingiram em 2023 seus menores índices desde 2012, afirmou nesta quarta-feira (25), em Plenário, a senadora Janaína Farias. Ela mencionou os dados de pesquisa do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), indicando que a taxa de pobreza do país caiu, no ano passado, de 31,6% para 27,5%, enquanto a taxa de extrema pobreza diminuiu de 5,9% para 4,4%. Ela ressaltou que 13 milhões de pessoas conseguiram deixar para trás a ameaça da fome, enquanto a renda domiciliar per capita atingiu um recorde de R$ 1.848, um aumento de 11,5%.

— Tenho muito orgulho de poder ajudar este governo e reconstruir um Brasil para todos os brasileiros e para todas as brasileiras, e não só para alguns. As boas notícias veiculadas pela imprensa nos últimos dias têm, em sua base, a reconstrução das políticas sociais, em especial do Bolsa Família. Em março, o novo Bolsa Família completou um ano, e ele já está presente em um de cada cinco domicílios. É a maior proporção já registrada, e significa que o programa alcança 14,7 milhões de lares brasileiros. Já está mais do que provado que o Programa Bolsa Família reduz a desigualdade socioeconômica no Brasil — afirmou.

Janaína elogiou a ação do do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e ministro do Desenvolvimento e Assistência Social Wellington Dias, na reformulação das políticas sociais. Ela também citou estudos do IBGE e da Fundação Maria Cecilia Vidigal, segundo os quais o programa Bolsa Família reduziu em 91,7% o percentual de crianças na primeira infância que viviam em famílias de condições de extrema pobreza.

Lei de Cotas

Além disso, Janaína Farias celebrou a aprovação, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), do projeto de lei que prorroga por dez anos a política afirmativa no serviço público federal e amplia de 20% para 30% a reserva de vagas em concursos públicos para negros, indígenas e quilombolas. Aprovado pela CCJ, o PL 1.958/2021 ainda precisa passar por turno suplementar de votação no colegiado antes de seguir para a Câmara dos Deputados.

— Estou muito feliz, porque a gente sabe da importância da Lei de Cotas, tanto nas universidades como nos concursos públicos, é uma oportunidade que temos de nos retratar pelos anos e anos em que nós esquecemos essa população — declarou.

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